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O Conselho de Ministros aprovou na noite de domingo o projeto de adaptação da antiga cantina da Fisel para Residência de Estudantes.

Numa curta nota, o Conselho de Ministros anunciou a aprovação de despesas para os projetos de adaptação do edifício das antigas instalações fabris, em Seia, e do edifício na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, decorrentes do Contrato-Programa de Financiamento celebrado no âmbito do Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES) com a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, pela Construção Pública, E.P.E.

Em Seia, o edifício a requalificar pela ESTAMO – empresa de capital exclusivamente público – é a antiga cantina da Fisel (dona do espaço), que vai ser transformado em Residência de Estudantes, com um total de 100 camas.

Esta aprovação do governo vai permitir à ESTAMO, através da antiga Parque Escolar, lançar o concurso para a empreitada.

O investimento, no valor de 3,265 milhões de euros, vai permitir à Escola Superior de Turismo e Hotelaria “criar novas e renovadas condições para a captação de mais alunos”, referiu o presidente da Câmara Municipal, Luciano Ribeiro.

O autarca sublinha ainda que este investimento “assume um carater determinante para a afirmação do ensino superior em Seia”, adiantando que esta nova condição “poderá, no entanto, por si só, melhorar os indicadores de atratividade da própria Escola, sendo aconselhável redesenhar e ampliar as ofertas formativas”.

A reabilitação do imóvel, para além de resolver o problema da falta de alojamento, permitirá requalificar uma área significativa da cidade, no seu eixo central.