Museu do Pão inaugura exposição internacional no Dia Mundial do Pão
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Mais de vinte artistas de Portugal, Espanha, Itália e Polónia exploram o pão como símbolo universal, cultura e identidade.

O Museu do Pão, em Seia, assinala o Dia Mundial do Pão e da Alimentação, celebrado a 16 de outubro, com a inauguração da sua primeira exposição internacional de desenho e pintura dedicada ao pão.

A mostra, intitulada “O Pão como Desenho”, reúne obras de mais de 20 artistas de Portugal, Espanha, Itália e Polónia e marca um novo capítulo na vida do museu, ao colocar o pão “não apenas como memória ou património, mas como fonte viva de inspiração artística, aberta ao diálogo intercultural”, refere em comunicado.

A exposição é comissariada por José Quaresma, professor da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – que é também um dos artistas participantes –, e propõe um olhar crítico sobre o Pão, aliado à sensibilidade artística, dando à exposição uma unidade que liga o rigor da investigação à liberdade da criação. As 22 obras expostas abordam o pão enquanto memória, alimento essencial e fonte de inspiração, em diálogo com a missão do museu – preservar e valorizar o gesto ancestral de fazer pão, que acompanha a história da humanidade há mais de 12 mil anos.

Artistas como João Sobreira, Lima Carvalho, Agim Sako, Alice Bomberini, António Quadros, Juan Carlos Ramos e Tomasz Matczak integram a mostra, que estará patente de quarta a domingo, das 10:00h às 18:00h, no espaço museológico situado no coração da Serra da Estrela.

Mais do que um evento artístico, esta mostra é a expressão da própria identidade do Museu do Pão: ser lugar de encontro, de preservação e de transformação. Um espaço onde a história se abre ao mundo e o pão, alimento da humanidade, se torna obra, memória e futuro.

Desde a sua inauguração em 2002, o Museu do Pão tornou-se uma referência incontornável da museologia portuguesa e o maior espaço do mundo dedicado ao tema. Mais do que um museu para ver, é um lugar para sentir, onde a memória coletiva se reencontra em torno do gesto universal de fazer pão que atravessa 12 mil anos de história da humanidade.

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