Incubadora de empresas do IPG acolhe ‘startup’ de agricultura digital

A incubadora de empresas do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai acolher uma ‘startup’ dedicada à aplicação de tecnologias digitais avançadas à atividade agrícola, a segunda financiada por investidores estrangeiros.
A AG-Transformer será a segunda ‘startup’ estrangeira a integrar a incubadora do IPG, no âmbito da parceria estabelecida em 2023 com a Empowered Startups. A instalação da ‘startup’ será oficializada esta quarta-feira, refere o IPG em comunicado.
Baseado no conceito de Agricultura de Ambiente Controlado (AEC), este novo projeto empreendedor permite criar uma plataforma que “possibilitará aos pequenos e médios agricultores terem acesso a informação sobre métodos de produção mais eficientes, ecológicos e sustentáveis, mas também sobre boas práticas, linhas de financiamento e oportunidades de parcerias”, descreve o IPG.
Uma vez desenvolvidos os dispositivos tecnológicos necessários, a AG-Transformer “vai lançar o primeiro campo de ensaio da nova plataforma na área de influência do Politécnico da Guarda”, refere a instituição.
A empreendedora responsável por este projeto é Dixie O´Donnell, uma profissional da área das tecnologias digitais que atualmente exerce funções na Google e que conta na sua vasta experiência profissional com passagens pela NATO e pela ONU.
A atração deste investimento só foi possível porque o IPG “reúne, hoje, as competências necessárias para desenvolver tecnologia aplicada de ponta e está também capacitado para apoiar a implementação no terreno de projetos desta natureza”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda.
“Esta ‘startup’ irá orientar a aplicação de tecnologias digitais avançadas a um setor de atividade que é predominante na região e que, por isso, tem todas as condições para ser bem-sucedida e de contribuir para o desenvolvimento socioeconómico regional”, salienta.
Joaquim Brigas adiantou que, “até ao final do ano, a Incubadora de Empresas Desnuclearizada do IPG deverá integrar mais três ‘startups’ de investidores estrangeiros”.