Ministra da Justiça veio a Seia mostrar projeto de requalificação do Tribunal

A Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, esteve ontem ao final da tarde em Seia para assinalar a conclusão do projeto de requalificação do Palácio da Justiça, ao qual se seguirá o procedimento de contratação da empreitada.
De acordo com o Plano Plurianual de Investimentos na Área da Justiça 2023-2027, a Comarca da Guarda, que contempla o edifício do Palácio da Justiça de Seia, contará com um investimento de 745 mil euros. A intervenção terá um prazo de execução de oito meses.
Catarina Sarmento e Castro começou por referir que estas obras eram aguardadas “há muito, muito tempo”, e que elas são tornadas possíveis “graças a esta parceria importante com o Município”.
“Temos obra em todas as comarcas e não poderíamos deixar de ter obra também na Comarca da Guarda, e Seia é no fundo a nossa prioridade”, disse a ministra.
O ato simbólico de encerramento de execução do projeto é para a governante uma “prioridade bem marcada” que permitirá ao Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) “poder lançar a empreitada da obra”.
Trata-se, no entender da ministra da Justiça, de “uma empreitada com grande significado do ponto de vista financeiro. São praticamente 800 mil euros, um volume de investimento em termos de obra muito significativo”, sublinhou.
Luciano Ribeiro, presidente da Câmara Municipal, disse à ministra que Seia tem outros desafios na área da Justiça que “não passam apenas pela tinta, pelas janelas e pelas paredes”. O autarca acha relevante que os cidadãos de Seia e dos concelhos vizinhos tenham uma “maior proximidade à Justiça”, reclamando mais recursos humanos e novos serviços. Pediu também “algum tipo de serviço que possa ser deslocalizado ou que se possa criar, fortalecendo a Comarca e utilizando estas instalações que depois de requalificadas ainda vão ficar melhor”, referiu.
Natural de Coimbra, Catarina Sarmento e Castro confidenciou no início da cerimónia que a família materna é oriunda da Aldeia de São Miguel, freguesia de Santa Comba. Lamentou o facto de ter chegado a Seia de noite, não permitindo o contato com os funcionários do Palácio da Justiça, argumentando que o dia tinha começado bem cedo em Miranda do Douro e não conseguiu chegar mais cedo.