Ministro da Saúde admite que Hospital de Seia está “insuficientemente aproveitado”

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu hoje que o Hospital de Seia está “insuficientemente aproveitado” na prestação de cuidados de saúde.
Em declarações aos jornalistas em Seia, onde se deslocou para acompanhar às obras de requalificação do Centro de Saúde e constatar no local a capacidade do edifício do Hospital de Nossa Senhora da Assunção, o governante salientou tratar-se de uma infraestrutura de grande qualidade mas “insuficientemente aproveitada”.

Admite que “faltam recursos humanos”, nomeadamente médicos de algumas especialidades, “para permitir aproveitar melhor este Hospital”.

O governante não permite que se “desvalorize o que cá está”, porque o Hospital presta os “serviços mínimos às pessoas”, mas sublinha que “devia fazer mais”. Promete que irá trabalhar com a Unidade Local de Saúde da Guarda para se criarem “as condições para que se faça mais”, correspondendo às necessidades das pessoas de Seia e dos concelhos envolventes.

Confrontado se quando voltar a Seia estará tudo modificado, Manuel Pizarro disse não ter “nenhuma dúvida” de que “nos próximos meses, paulatinamente, vão existir melhorias. Estas coisas não se resolvem de um dia para outro, mas com persistência, com trabalho e com atuação isto vai-se resolvendo”, prometeu.
Antes de se deslocar às obras de requalificação do Centro de Saúde, que ficará pronto no final de 2024, no âmbito de um investimento de dois milhões de euros financiado pelo PRR, o ministro da Saúde foi recebido na Câmara Municipal de Seia, a quem o presidente Luciano Ribeiro pediu mais celeridade e eficácia na resolução dos problemas que a nível da saúde afetam o concelho, com destaque para a falta de médicos, bem como uma melhor dinamização do Hospital.