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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou no domingo 566 ocorrências relacionadas com vento forte e chuva, sem vítimas, sendo a região de Coimbra a mais afetada.

Num balanço feito à agência Lusa, o oficial de operações da ANEPC, José Costa, disse que a maior parte das ocorrências foram quedas de árvores, com 212 casos, seguindo-se as quedas de estruturas, 171 casos. A Proteção Civil registou ainda 139 inundações, a maior parte na noite de sábado, e ainda 41 limpezas de via e três movimentos de massa.

José Costa disse que não houve ao longo do dia registo de vítimas.

Coimbra foi a região mais afetada, com 129 ocorrências, seguindo-se a Área Metropolitana do Porto, com 90, Leiria com 61, Grande Lisboa com 49, Alto Minho com 42 e a região das Beiras e Serra da Estrela com 42 também.

No concelho de Seia, a situação mais gravosa ocorreu no parque de estacionamento do supermercado Continente Bom Dia, com parte da cobertura – repleta de painéis fotovoltaicos – a não resistir à intensidade do vento, com rajadas que chegaram a atingir entre os 90 e 100 quilómetros nas terras altas.

Ao longo do dia de domingo foram mobilizados um total de 1.944 operacionais com 765 meios terrestres.

O norte e o centro de Portugal continental foram atingidos, entre domingo e hoje por uma superfície frontal fria, com vento e chuva por vezes forte e agitação marítima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em comunicado, o IPMA referiu que a superfície frontal fria estava associada à depressão Bert (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda).