IPG garante duas residências de estudantes em Seia e na Guarda
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O Instituto Politécnico da Guarda foi notificado na quarta-feira de que o seu projeto de Residência de Estudantes para o campus da Guarda, investimento de 3,7 milhões de euros, é elegível para financiamento pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

O Politécnico recebeu já a minuta do contrato para validação e posterior assinatura, e a notificação da homologação pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, foi feita pela Agência Erasmus+ Educação e Formação.

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) tem agora até ao dia 16 de outubro para validar e assinar o contrato-programa que lhe permitirá construir o edifício para 151 camas.

O projeto de 3,7 milhões de euros será financiado em 85% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e será implementado no campus da Guarda.

O IPG explicou, em comunicado, que a homologação do financiamento é consequência da contestação que realizou à metodologia utilizada na distribuição do financiamento para as residências de estudantes, na qual a residência prevista para o campus do Politécnico não estava contemplada.

“A contestação foi atendida e a sua residência passou a constar da homologação do ministro Fernando Alexandre”, explicou o Politécnico.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, afirmou, citado no comunicado, que “foi feita justiça” ao Instituto e “à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas a um número crescente de alunos em muitos cursos”.

“É de saudar, também, a disponibilidade dos intervenientes neste processo para reconhecerem que o Politécnico da Guarda estava a ser vítima de uma injustiça e para a corrigirem, caso do senhor ministro Fernando Alexandre”, acrescentou aquele responsável.

Para Joaquim Brigas, “importa agora que o processo avance rapidamente, uma vez que – como toda a gente sabe – as verbas do PRR têm de ser executadas na totalidade antes de 2027”.

Pela parte do IPG, segundo o seu presidente, “está tudo preparado para avançar rapidamente no terreno”.

O Politécnico da Guarda “também já tinha conseguido” aprovar uma residência estudantil para Seia, onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Com 100 novas camas, o edifício da antiga cantiga de uma fábrica têxtil será reconvertido em alojamento para estudantes do ensino superior.

Este projeto resultou de uma parceria do IPG com a Estamo, ficando a obra a cargo da Construção Pública (antiga Parque Escolar) e a gestão da responsabilidade do Politécnico.

“A futura residência vai ser fundamental para captar mais estudantes para a Escola Superior de Turismo e Hotelaria num futuro próximo”, afirma Joaquim Brigas.

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