Seia adere ao Pacto para a Valorização da Economia Circular

O Município de Seia está entre as 101 entidades que subscreveram a segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na Região Centro, que se traduz em mais de 230 propostas de ação a implementar até 2025.
De acordo com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), o Pacto é uma iniciativa enquadrada no âmbito da Agenda de Economia Circular do Centro e “pretende valorizar práticas de economia circular, dando visibilidade às ações desenvolvidas na região com o objetivo de estimular a adoção de estratégias de circularidade”.
Segundo a presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno, “os impactos das ações propostas permitirão, certamente, gerar práticas inspiradoras e exemplos inovadores, contribuindo para uma maior disseminação dos princípios de circularidade e acelerando, de forma decisiva, o processo de transição da região e do país para uma economia mais circular”.
A cerimónia de formalização da segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na Região Centro teve lugar na passada quinta-feira, no Fundão.
Além de diversos municípios e comunidades intermunicipais da região, subscreveram o documento, entre outros, o Chão do Rio – Turismo de Aldeia, de Travancinha, a ADXTUR- Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, a Aldeias Históricas de Portugal, a Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação e o NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda.
O Pacto pode ser subscrito por entidades da região Centro ou que operem na região, desde que se comprometam com a realização de pelo menos uma ação que contribua para a promoção de uma economia mais circular. O máximo de ações previstas são três e o acordo tem a duração de dois anos.
A primeira edição do Pacto, terminada em 2022, foi subscrita por 86 entidades. Do conjunto de 237 ações propostas “foi possível cumprir ou superar 61% das metas, 21% foram parcialmente cumpridas e apenas 18% não foram executadas o que se deveu, em grande medida, aos efeitos da pandemia”, informa a CCDRC.