Protocolo entre bombeiros, INEM e Proteção Civil vai ser revisto
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O Governo terá de avançar com a revisão do protocolo entre as Associações Humanitárias de Bombeiros, o Instituto Nacional de Emergência Médica e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, após ser aprovada uma proposta do PCP neste sentido.

A proposta dita que esta revisão ocorre “de modo a contemplar os valores que cubram de modo integral os custos efetivos dos serviços prestados”.

Segundo esta medida, “compete ao Governo criar os mecanismos que permitam o pagamento atempado dos valores devidos às Associações Humanitárias de Bombeiros e à regularização de valores em dívida”.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou recentemente que “mais de 90 por cento de todo o socorro é efetuado pelos bombeiros”, defendendo um aumento do valor que é pago, porque só assim “é que é possível não só as associações viverem sem estarem a contar os tostões todos os dias, mas também valorizarem as carreiras e salários dos seus profissionais”.

Também a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reivindica a revisão dos protocolos. O presidente António Nunes afirma que as corporações de Bombeiros Voluntários gastam cerca de 80 milhões de euros por ano em emergência médica, mas o INEM apenas paga metade desse valor.

📸 Bombeiros Voluntários de Seia

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